segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O renascer cotidiano

Há sempre um silêncio à espreita
E espreme aqui dentro, causando uma forte dor
Dor que sufoca a garganta, acelera o coração
Dá uma vontade de chorar e correr para qualquer lugar
Mas é preciso amadurecimento
Aquele capaz de transformar o sofrimento de uma desilusão
Em uma força de vontade na superação.

A desilusão vai se desvaindo
A mentira, ou melhor, a omissão do fato, mandada para o relativismo
A confiança esmiuçada, logo é empilhada na caixa de incertezas
Só é retomada se o vazio for preenchido
Mas o criador do vazio é Exu, fruto da criação divina
E para Exu, que tem fé, o perdão domina.

Calar é o exercício da paciência
Chorar é diminuir a força da sombra
Ter amor é não desejar o mal
Ter fé é a certeza que a dor, seja lá qual motivo for,
É um processo de evolução.

Calar, chorar, perdoar, amar...
Verbos a caminho da sabedoria
Um ser em busca de luz
Salve Exu!


Tamires Santana

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